A EMERGÊNCIA DAS SOCIEDADES DE COMUNS EM PORTUGAL | Marco de Abreu

Este livro é uma obra em três tomos que descreve o caminho do autor na direção das Sociedades de Comuns, introduz mapas para exploração das Sociedades Regenerativas e Sociedades de Comuns e uma proposta de inovação social transformativa, em Paz, para Portugal. Nasce do percurso pessoal e experimentação de Marco de Abreu, integrando múltiplas correntes de pensamento e ação (como a Teoria U, o Possibility Management, Desenvolvimento Regenerativo e a Teoria Integral), com o objetivo de criar e sustentar modos de vida centrados na colaboração, regeneração e no bem comum.
A partir da experiência vivida, o autor constrói uma ponte entre o desenvolvimento pessoal e a inovação social, propondo uma nova forma de “ser sociedade” — baseada em ecossistemas regenerativos em colaboração, através de organizações de comuns.

A obra não pretende oferecer respostas definitivas, mas sim abrir espaço para a experiência, a prática e a cocriação.
Aborda temas como consciência, sombra, natureza, liderança, dinheiro, tecnologia, equipas, governação, propósito e legado, sempre com uma abordagem integral, ecossistémica.
É um testemunho íntimo como um manifesto para uma nova civilização — ancorada na ecologia profunda, na solidariedade, na espiritualidade prática e na responsabilidade individual e no agenciamento coletivo consciente.

Como podemos reimaginar e recriar sociedades que cuidem do Bem-estar Individual, Bem-estar Coletivo, Bem-estar da Vida e da Terra, em Paz?

Tomo I – No Caminho de Órion
Este tomo é uma viagem pessoal e arquetípica do autor, marcada por quatro grandes fases: a infância e adolescência na Madeira, a juventude em Palmela, a fundação da empresa Safira, e a paternidade e transformação após o divórcio.
O Marco narra os seus “renascimentos” interiores e exteriores, com episódios marcantes como o acidente na infância, o afastamento da ilha, o sucesso e queda empresarial, e a transição para uma vida mais consciente e alinhada com os valores regenerativos.
A segunda parte do tomo reflete sobre temas como parentalidade, alimentação, tecnologia, ecoaldeias, desenvolvimento humano e empreendedorismo evolucionário e como contribuíram para a direção que o livro propõe.

Qual foi o caminho que o colocou na direção das Sociedades de Regenerativas e nas Sociedades de Comuns ?

Tomo II – Mapa para as Sociedades Regenerativas e Sociedades de Comuns
Este tomo propõe um quadro conceptual e prático para transitar das sociedades modernas, Tradicionais, de Mercado e Impacto, para Sociedades Regenerativas e, finalmente, para Sociedades de Comuns. Introduz conceitos como “mundojogos” (formas de trocar valor e sentido), práticas de consciência e trabalho de sombra, formas alternativas de propriedade e economia, e mapas para equipas regenerativas.
um guia denso e multidisciplinar, que integra conhecimento de diversas áreas com experiências concretas.
A proposta é cocriar conscientemente novas realidades sociais através de equipas, diálogo, liderança distribuída e inovação social transformadora.
Neste tomo o Marco de Abreu apresenta um Mapa para navegar em direção às Sociedades Regenerativas, bem como um Mapa para a evolução, a partir destas, para as Sociedades de Comuns – que são uma evolução das Sociedades Regenerativas.
Esta transformação é profunda e implica a alteração dos paradigmas e estruturas meméticas sociais. O autor fornece um quadro de referência, a que designa de contexto, para enquadrar a inovação social necessária.

Que mapas existem para navegar nas Sociedades Regenerativas ? E nas Sociedades de Comuns ?

Tomo III – Portugal: A Primeira Sociedade de Comuns
Neste tomo, o autor contextualiza historicamente e culturalmente a possibilidade de Portugal liderar o movimento global para as Sociedades de Comuns.
Explora o passado português, desde as tradições dos Comuns até ao legado espiritual do país. Apresenta um conceito de espaços físicos e energéticos para suportarem esta transformação, a que chama de espaços de comuns (ou de legado) e propõe um programa para fazer emergir a inovação e aprendizagem necessárias para tornar real as Sociedade de Comuns em Portugal, através de programas de iniciação oferecidos pelos espaços de comuns – espaços de cura, transformação, experimentação e aprendizagem individual e coletiva. Também analisa o papel de diferentes organizações e setores, promovendo uma visão coletiva de futuro baseado no propósito, legado e bem comum.

Como podemos transformar Portugal na primeira Sociedade de Comuns em alinhamento com a sua essência profunda e na direção do fluxo histórico da emancipação humana?